Nossas ações em terra influenciam diretamente a vida e a saúde do oceano e por isso a Economia Azul é um dos principais temas tratados pelo Climate Smart Institute.

Nossos projetos priorizam o uso de tecnologia e inovação, focando nas conexões sistêmicas entre terra e mar. Desde 2020 somos uma liderança no tema de economia azul desde uma perspectiva de empreendedorismo e conservação.

O oceano produz mais da metade do oxigênio que nós respiramos e absorve mais de 90% do excesso de calor produzido por atividades humanas.

É também o maior sumidouro de carbono do planeta, absorvendo 23% da emissões de carbono causadas pelo homem. Ecossistemas costeiros sequestram mais carbono por unidade de área do que florestas.

Assim como recifes de corais, manguezais, pântanos de maré e prados de ervas marinhas são essenciais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e proteger comunidades costeiras de tempestades e inundações. 

Ao longo dos séculos o oceano vem sendo degradado pela intensa exploração humana, desde a queima de combustíveis fósseis à sobrepesca. 

Vazamentos de óleo geram grandes desastres ambientais e métodos destrutivos de pesca industrial, como o arrasto, comprometem a integridade física e biológica do fundo do mar. 

Além disso, o oceano está ameaçado pela poluição.

Estima-se que 8 milhões de toneladas de resíduos plásticos e 1,5 milhões de toneladas de microplásticos entrem no oceano todo ano.

Economia Azul

Rios desaguam no mar trazendo resíduos de fertilizantes e pesticidas utilizados em atividades agrícolas, muitas vezes formando “zonas mortas”, comprometendo ainda mais a frágil saúde do oceano.

De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD) a Economia Azul, definida como todos os setores econômicos que estão ligados direta ou indiretamente ao oceano, gira em torno de USD 1.5 trilhões ao ano, podendo chegar a USD 3 trilhões em 2030. 

No Brasil estima-se que 19% do PIB nacional venha de atividades ligadas direta ou indiretamente ao oceano. Nesse cálculo inclui-se atividades como exploração de óleo e gás, transporte marítimo, indústria naval, pesca e aquicultura e turismo e esportes náuticos. Novas atividades vêm surgindo, como a geração de energia eólica em alto mar, a exploração de recursos minerais, e a aquicultura. Se por um lado esses novos usos do oceano beneficiam o desenvolvimento econômico do país, por outro, provocam uma crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental e ecológica dos espaços marítimos.

Além de movimentar 95% do nosso comércio exterior.